Ingredientes
1 ovo
2 colheres de sopa de amido de milho
Sal e cheiro verde a gosto
Modo de preparar:
Misturar os ingredientes, fazer bolinhas e cozinhar em molho quente por cerca de 20 minutos.
DICA: Para fazer almôndegas de frango substitua a carne moída por 2 peitos de frango moídos.
Bom dia! Meu nome é Rita Hollo e sou nutricionista da Secretaria de Saúde no municipio de Cabréuva - SP. Estou atendendo uma criança com miolomeningocele e portanto alérgica ao látex. Contudo existe também alergia a alimentos em especial a frutas. Pesquisei e percebi informações desencontradas sobre as frutas que realmente devem ser excluídas e os porquês.
ResponderExcluirVcs poderiam me ajudar? Existe uma lista?
Onde poderia obter mais informações?
Agradeço, antecipadamente.
Boa noite, Rita!
ResponderExcluirProcurei em vários artigos científicos e em livros, as frutas que tem maior incidência com reação cruzada ao látex são: Banana , mamão (muitas citações sobre papaia), abacate, kiwi, abacaxi, maracujá, cereja, melancia, pêssego, maça, coco, damasco e morango. Alguns com uma percentagem maior de atividade (banana) e outros bem menores (Morango, cereja).
No Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar (2007) é citado o kiwi, banana e abacate com 35% de risco de reatividade clínica.
No livro Alergia Clínica Diagnóstico e Tratamento do Dr. João Bosco de Magalhães Rios, no capítulo 29 - Alergia ao Látex diz que as frutas mas frequentes com esse tipo de reação são: Banana, abacate e kiwi e as menos frequentes abricó, castanha, uva, maracujá e abacaxi.
Neste livro também tem um quadro com alimentos relacionados com o látex:
Banana, Abacate, Kiwi, Abricó, Castanha de natal, Maça, Uva, Maracujá, Abacaxi, Aipim, Cereja, Pêra, Damasco, Pêssego, Tomate, Cogumelo, Mamão, Melão.
Portanto, as mais citadas são realmente a banana, abacate e o kiwi. Espero ter ajudado e que você tenha êxito no tratamento do seu paciente.
O porque das exclusões:
Estes pacientes apresentam risco maior de sensibilização por serem submetidos repetidamente a procedimentos cirúrgicos neurológicos, urológicos e ortopédicos ou entram em contato precoce e repetido com cateteres vesicais de borracha e luvas de borracha para remoção de impactações fecais. A prevalência de sensibilidade ao látex nestes pacientes varia de 18% a 64%.
Os pacientes mielodisplásicos sensíveis ao látex produzem anticorpo IgE para Hev b 1, Hev b 3 e uma proteína desconhecida que exibe 45% de homologia com Hev b 1.
Bjs
Marilúcia