quinta-feira, 14 de abril de 2011

Omelete de forno com abobrinha

Ingredientes
5 ovos
2 abobrinhas pequenas
1 cebola
1 colher de sobremesa de margarina
1 colher de café de fermento químico
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto

Modo de Preparo

Lave bem as abobrinhas, corte em fatias bem finas e reserve.
Em uma frigideira doure a cebola em rodelas e acrescente a abobrinha, tempere com sal e pimenta do reino, refogando por aproximadamente 3 minutos.
Bata os cincos ovos e acrescente o fermento químico, adicione a abobrinha refogada, misturando levemente.
Utilize um refratário redondo previamente untado com margarina para levar o preparado ao forno médio por cerca de 20 minutos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Batata Yacon


A palavra Yacon deriva da língua indígena Quéchua, que significa Yakku “insípido” e Unu “água”, porém cada país pode apresentar suas próprias derivações. Aqui no Brasil é conhecida como batata Yacon ou batata “diet”. O yacon, espécie da família Asteraceae, é originário dos vales andinos da Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e noroeste da Argentina, em altitudes de 2.000 a 3.100 metros. Nessa região, é cultivado desde a antiga civilização Inca, e utilizado na alimentação humana. É também conhecido como “aricoma” ou “jicama”, no Peru e Equador e como “yacon strawberry”, nos Estados Unidos. Foi introduzido na Europa há mais de 50 anos como espécie potencial para a produção de álcool etílico, porém logo foi esquecido e somente redescoberto na década de 80. No Brasil, a espécie foi introduzida por volta de 1989, na região de Capão Bonito (SP), por imigrantes japoneses, que utilizam suas folhas e raízes tuberosas nos tratamentos contra diabetes e altas taxas de colesterol no sangue, despertando o interesse do mundo científico, em decorrência de seu potencial como alimento funcional. A raiz apresenta elevado teor de água, possui reduzido valor energético e, diferentemente da maioria das espécies tuberosas que estocam energia em forma de amido. O yacon tem como principal carboidrato de reserva os frutooligossacarídeos (FOS), os quais têm sido motivo de destaque por exercerem atividade bifidogênica. Estudos comprovam que os FOS aumentam a saciedade e reduzem o índice glicêmico. Além dos carboidratos como os oligofrutanos, possui minerais como o potássio, fósforo, ferro, zinco, cálcio e cobre.
Yacon é um tubérculo que apresenta características particulares: tem um agradável sabor doce e, devido ao seu alto conteúdo aquoso, deixa a sensação refrescante depois de ser consumida, razão pela qual é considerada como uma fruta.
A forma de consumo da batata yacon é crua, como fruta, ao contrário de outros tipos de tubérculos como batata doce e batata inglesa, que são geralmente apresentadas cozidas, assadas ou fritas.

Bibliografia:

VILHENA, S.M.C.; CÂMARA, F.L.A.; KAKIHARA, S.T. O cultivo de yacon no Brasil. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 18, n. 1, p. 5-8, março 2000.

Candido LMB, Campos AM. Alimentos funcionais: uma revisão. Ciênc. Tecnol. Aliment. 2005; 29(2):193-203

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782008000300050&lng=en&nrm=iso

domingo, 3 de abril de 2011

Biomassa de Banana Verde

A banana é uma fruta tropical consumida em vários países, sendo uma das principais fontes de amido na dieta. Tendo sua caloria concentrada na polpa, nas formas de sacarose, glicose, frutose e amido, que será convertido pelo corpo em energia.
Comparada com outras frutas a banana tem quatro vezes mais proteínas, duas vezes mais carboidratos, três vezes mais fósforo, cinco vezes mais vitamina A e ferro. Contém vitaminas C, D e E, bem como quantidades razoáveis de vitaminas B1 e B2, além de potássio.
Por conter alto teor de amido resistente em sua polpa a banana verde cozida é considerada um alimento funcional. O amido resistente é uma forma de amido resultante da degradação do amido não digerido e não absorvido pelo intestino delgado, podendo ser fermentado no intestino grosso, produzindo substâncias que servem de fonte de energia para a produção das bactérias benéficas do nosso intestino, além de manter a integridade da mucosa, que é responsável pela absorção adequada dos nutrientes e pela barreira da entrada de substâncias maléficas. Assemelhando-se a fibras insolúveis, o amido ajuda a regular o trabalho intestinal, aumentando o bolo fecal, reduzindo o esvaziamento gástrico e consequentemente previne constipação intestinal e doenças associadas.
Sendo um alimento de baixo índice glicêmico, ou seja, sua digestão e absorção são mais lentas, e assim a quantidade de glicose liberada no sangue ocorre gradativamente, mantendo os níveis de glicose no sangue controlados, e reduzindo a necessidade de liberação de insulina para que esta glicose entre na célula, contribuindo então para a prevenção do desenvolvimento de diabetes, além do acúmulo de gordura corporal, devido ao aumento da saciedade promovido pelo amido resistente. Os estudos indicam que o consumo de amido resistente também atua na redução do colesterol, pela redução de sua produção pelo fígado, e pelo aumento da sua eliminação pelos ácidos biliares. Desta forma, a banana verde pode também ter uma importante função na prevenção do desenvolvimento de doenças do coração.

Alguns subprodutos podem ser preparados com a banana verde cozida como a biomassa e a farinha de banana verde, que podem ser utilizados em preparações substituindo a farinha de trigo. Além disso, a biomassa da banana verde pode ser adicionada em sucos  e vitaminas. O preparo da biomassa de banana verde é simples e pode ser feito em casa. 

Bibliografias:


1 - Yes, nós temos Banana: história e receitas com biomassa de banana verde – Valle, Heloisa de Freitas, Camargos, Márcia – Ed. SENAC, SP, 2004.
2 -  http://www.vponline.com.br/blog - Acesso em 27/04/11

Como fazer a Biomassa de Banana Verde


1- Lave as bananas verdes com casca, uma a uma, utilizando      esponja com água e sabão e enxágüe bem;
2- Em uma panela de pressão com água fervente (para criar choque térmico), cozinhe as bananas verdes com casca, cobertas com água por 20 minutos;
3- Desligue o fogo após os primeiros 8 minutos, e deixe que a pressão continue cozinhando as bananas;
4- Espere o vapor escapar naturalmente. Não force o processo abrindo a panela debaixo da torneira, por exemplo;
5- Ao término do cozimento, mantenha as bananas na água quente da panela;
6-Vá aos poucos tirando a casca da polpa, que deve ser passada imediatamente no processador. É importante que a polpa esteja bem quente, para não esfarinhar;
7- Coloque a quantidade desejada da polpa cozida quentíssima no processador;
8- Processe até obter uma pasta bem espessa;
9 - Se não for utilizar imediatamente, guarde a polpa em saco plástico. Essa polpa pode ser guardada por 3 a 4 meses no congelador, mas necessitará de um reprocessamento.

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