sábado, 8 de outubro de 2011

ADOÇANTES

 A princípio o adoçante foi desenvolvido para portadores de doenças metabólicas como o diabetes. Mas a procura por este produto aumentou devido ao interesse de melhorar a saúde e manter a boa forma, já que tem o poder de adoçar muitas vezes mais que o açúcar, com a vantagem de ter uma quantidade menor de calorias.

Existem adoçantes que contêm na sua formulação sacarose ou lactose como veículo de suas substâncias edulcorantes.
Substância edulcorante é o principio ativo do adoçante, ou seja, é o responsável por conferir o sabor doce.
Adoçantes com edulcorantes artificiais (produzidos sinteticamente) são:
Ø AspartameÉ um dos mais recentes, seu poder adoçante se aproxima a sacarina. É proibido o seu consumo àqueles com fenilcetonúria (As pessoas afetadas com essa doença não conseguem fazer a conversão do aminoácido fenilalanina em tirosina, pois não possuem ou está defeituosa a enzima fenilalanina hidroxilase (PAH). Sendo assim, a fenilalanina fica acumulando no sangue e nos tecidos e há uma diminuição dos níveis de tirosina disponível, causando sérias lesões no organismo).               
Perde o sabor quando submetido a temperaturas superiores a 120 °C ou mais baixa de forma prolongada. Seu poder adoçante é 200 vezes superior ao da sacarose.
Adocyl pó; Finn pó, líquido e comprimido (Frasco branco); Gold líquido; Zero-Cal líquido, pó e comprimidos.
Ø  Sacarina SódicaProibido na França e Canadá. Nos Estados Unidos é obrigatório constar nos rótulos dos produtos que contenham este aditivo que ele é nocivo a saúde. Acredita-se que doses inferiores a 2,5 gramas ao dia não são tóxicas. Não é aconselhável o seu uso por mulheres grávidas.
Adocyl líquido; Doce menor líquido e pó; Finn líquido (Frasco
transparente); Stevia Lowçucar líquido e pó; Sucaryl líquido, pó e comprimido; Tal e Qual pó; Zero-Cal líquido (Frasco transparente); Assugrin pó e líquido; Dietil líquido.
Ø  Ciclamato de sódio É 50 vezes mais doce que o açúcar. Segundo a Organização Mundial da Saúde pode produzir cancro e mutações. Produz também alergias. Os ciclamatos estão proibidos nos Estados Unidos, Japão, Inglaterra e França. Seu uso é contraindicado para grávidas.
Adocyl líquido; Doce menor líquido e pó; Finn líquido (Frasco transparente); Stevia Lowçucar líquido e pó; Sucaryl líquido, pó e comprimido; Tal e Qual pó; Zero-Cal líquido (Frasco transparente); Assugrin pó e líquido; Dietil líquido.
Ø  Acesulfame-k – Não é metabolizado pelo organismo e tem o poder adoçante 200 vezes maior que a sacarose.
Gold pó; Línea líquido.
Ø  Sucralose – Açúcar modificado com átomos de cloro é 600 vezes mais potente que o açúcar comum. 
Splenda  pó; Línea  líquido, Gold pó.
Adoçantes com edulcorantes naturais são:
Ø  Frutose – É um monossacarídeo existente nas frutas. É utilizado para a fabricação de produtos para diabéticos, conhecido como o açúcar para diabéticos”. Porém o seu consumo deve ser controlado, já que pode ser interconvertida em glicose. A frutose metaboliza-se mais lentamente.

Ø  Manitol – Igual ao sorbitol e xylitol são álcoois que provêm dos açúcares e o substituem com poucas calorias, apresentam menos riscos para a saúde, menos possibilidade de cáries dentárias.
Ø  Sorbitol – Tem as mesmas vantagens e inconveniências que a frutose, porém pode causar diarréia se for consumido em excesso. É o adoçante geralmente utilizado nas gomas de mascar "sem açúcar". No fígado pode ser transformado em glicose e frutose.
Gold líquido; Zero-Cal líquido (Frasco branco).
Ø  Steviosídeo – Extraído da Stevia rebaudiana. Um adoçante natural, rejeitado por muitos por ter sabor característico, mas que vem se popularizando nos centros urbanos.
Stevia Lowçucar líquido e pó; Stevita líquido e pó para culinária, Doce Menor líquido.
Ø  Xylitol - Adoçante parecido com sorbitol, pouco utilizado devido ao seu custo de produção. É utilizado em gomas de mascar de valor mais elevado.
      Fonte: ANVISA

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Diferenças entre o diabetes tipo 1 e o tipo 2

A maioria dos casos de diabetes mellitus pode ser classificada como diabetes tipo 1 ou tipo 2. O diabetes tipo 1, anteriormente conhecido como diabetes juvenil ou diabetes insulino-dependente, caracteriza-se por uma deficiência total de insulina: o pâncreas não produz ou produz uma quantidade muito pequena de insulina. Em aproximadamente 80% dos pacientes com diabetes mellitus tipo 1, essa deficiência resulta da destruição, pelo próprio organismo, das células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas, que são responsáveis pela produção de insulina. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune: o organismo identifica erroneamente as células beta como corpos estranhos e, por isso, as ataca. Somente 5% a 10% dos pacientes com diabetes possuem a doença do tipo 1, que se desenvolve mais comumente na infância ou na adolescência e não está associada à obesidade.
Já o diabetes tipo 2 não é uma doença autoimune. Ele ocorre quando há uma combinação de deficiência (secreção inadequada de insulina em relação aos níveis de glicose do sangue) e de resistência à insulina (redução da capacidade da insulina de estimular a captação de glicose). Embora a resistência à insulina pareça ser hereditária, a obesidade frequentemente contribui para seu desenvolvimento. Aproximadamente 90% a 95% dos pacientes com diabetes têm diabetes tipo 2, que é mais comumente diagnosticado após os 30 anos de idade, mas também é cada vez mais observado em crianças e adolescentes.
A disfunção das células beta e a resistência à insulina são as primeiras características de intolerância à glicose e constituem a base para o desenvolvimento do diabetes tipo 2. Embora a contribuição relativa dessas anormalidades para a evolução do diabetes varie entre os pacientes e, com o decorrer do tempo, de maneira diferente para cada paciente, a disfunção das células beta e a resistência à insulina agem em conjunto para causar a hiperglicemia, que caracteriza a doença.
Aproximadamente 80% das pessoas com diabetes mellitus tipo 2 são obesas, isto é, possuem índice de massa corporal (IMC) maior que 30 kg/m2. Entretanto, o IMC não reflete de maneira precisa a distribuição de gordura; o maior risco do diabetes tipo 2 está associado à obesidade visceral, na qual a gordura está depositada no tecido subcutâneo em regiões intra-abdominais (vísceras).
Adaptado da Associação Americana de Diabetes e do Manual Merck
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...